Coro
Tudo o que morre e passa
É símbolo somente
O que se não atinge,
Aqui temos presente
O mesmo indescritível
Se realiza aqui
Goethe, Fausto
que toda la vida es sueño, y los sueños, sueños son (Calderón de la Barca) fontes documentos símbolos mito estética
Tudo o que morre e passa
É símbolo somente
O que se não atinge,
Aqui temos presente
O mesmo indescritível
Se realiza aqui
Goethe, Fausto
por
Gibel
à(s)
6:08 da manhã
Etiquetas: poesia
o corpo estaua descuidado, com os sentidos presos, & a alma andaua cuidadosa, levantando, derrubando estatuas, fãtasiando Reynos, Monarquias. Mais fazia Nabucodonosor dormindo, que acordado: porque acordado cuidaua no gouerno de hũ Reyno, dormindo imaginaua na sucessão de quatro. Pois se Nabuco era Rey dos Assírios, quem o metia com o Imperio dos Persas, com o dos Gregos, com o dos Romanos? Quem? A obrigação do officio que tinha. Era Rey, quem quer conseruar o Reyno proprio hade sonhar com os estranhos.
António Vieira, in Serman do Esposo da May De Deos S. Joseph.
Toda a poesia - e a canção é uma poesia ajudada - reflecte o que a alma não tem. Por isso a canção dos povos tristes é alegre e a canção dos povos alegres é triste. O fado, porém, não é alegre nem triste. É um episódio de intervalo. Formou-o a alma portuguesa quando não existia e desejava tudo sem ter força para o desejar. As almas fortes atribuem tudo ao Destino; só os fracos confiam na vontade própria, porque ela não existe. O fado é o cansaço da alma forte, o olhar de desprezo de Portugal ao Deus em que creu e também o abandonou.Fernando Pessoa
1 comentário:
Vejamos, então, o que produz a tua fábrica lusitana e que ligação têm estes escritos iniciáticos com a tua mensagem. Estou curiosa.
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